waiampi wayapi et teko amérindiens menacés de la Guyane française
 
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La santé menacée des amérindiens Wayapi et teko

Agir na origem : o Brasil O Nordeste foi o centroecinómico e político do Brasil, mas isso acabou. Os garimpeiros vão continuar a afluir (na Guiana Francesa e no Suriname), enquanto esse Nordeste continuar a não beneficiar duma política vigorosa de desenvolvimento. E isto é possível : o Governo Federal do brasil poderia executar com sucesso o que realizou o Governo dos Estados Unidos, no seu velho Sul. O projecto lançado por Roosevelt e concretizado pelo governo dos Estados Unidos teve um sucesso que ultrapassou todas as expectativas.
No caso do Nordeste é o Governo Federal que tem os meios para agir, porque a eficácia dos poderes locais é muito variável. Mesmo no seu centro mais moderno (S. Paulo, Rio, etc.), o país é um dos menos equitáveis do mundo.
Que os garimpeiros constituam um Estado dentro do Estado no Suriname e em certas zonas da Guiana Francesa, já não deveria constituir fonte de orgulho no Brasil. Du Guesclin conduziu as Grandes Companhias até à Espanha, para aí as deixar.. Roubar, pilhar, mas em casa do vizinho. Assim que o decidiu, o Brasil foi capaz de se livrar dos garimpeiros 1) nos Yanomani, 2) em Rondonia. A estratégia “de domínio pela superioridade demográfica” éutilizada pela China no Tibete e no Sin Kiang...Felizmente o Brasil, outro grande país emergente, é uma democracia respeitadora dos direitos humanos.


Villa Brasil  : devia ser encerrada por :
- ilegalidade
- epicentro de difusão do VIH.
Quanto à ponte sobre o Oyapock, duvida-se do que possa trazer de bom. Perguntamo-nos se não será um falso progresso, um progresso inacabado, cujo insucesso só alimentará a causa dos ambientalistas, mas tarde demais, depois de ter causado muita destruição.

VIH e água de fogo
Não podemos diabolizar o ouro; Não é a extracção de ouro que é nefasta, mas sim a que é feita na ilegalidade, pela SIDA e alcoolismo que origina.
VIH-SIDA : o que temia o autor no ano 2000 aconteceu em comunidades de ameríndios isolados nos Estados Unidos e no Peru (cf.bibliografia : publicações 2007 de Kaufman para os Estados Unidos e de Zawaleta para a Amazónia peruviana). Sobre a epidemiologia na Amazónia procuram-se publicações, mas em vão. O despertar corre o risco de ser brutal.
Encontram-se na Amazónia os mesmos universais que no antigo Far-West : com o fim de explorar as riquezas duma nova região, um indicador índio era recrutado a troco de álcool e outras insignificantes recompensas. O Índio terá oferecido o seu conhecimento da floresta e a sua tribo será progressivamente destruida pelo álcool chamado água de fogo. O nosso termo etnocêntrico “álcool” confunde-nos, impede-nos de ver isto : quando xamãs e capitães perdem prestígio, poder e saber, os psicotrópicos-na água de fogo-deixam de ser utilizados sob o controlo e vigilância dum mentor, como era a regra.
O esquema clássico (passagem da ebriedade festiva ao alcoolismo) deve ser confrontado com outras hipóteses (passagem

valorização cultural dos psicotrópicos” e “dependência do álcool". Seria bom, e enquanto é tempo, juntarmos toda a gente à volta duma mesa num “Grenelle”(?) local do ambiente em Camopi, Três Saltos ou outro local :
- ameríndios
- responsáveis políticos
- ambientalistas
- especialistas da prevenção contra o VIH
- especialistas da luta contra o alcoolismo e o craque que está a expandir-se (o Brasil é o segundo consumidor mundial). É preciso distinguir ebriedade de dependência do álcool. É muito diferente, enquanto que o primeiro é agudo, o segundo é crónico e é uma doença.
- etnólogos (em vez de os atacar ou atirar-lhes com a noção de “progresso” numa concepção que não é moderna)
- associações
- etc.

Os maiores especialistas internacionais de floresta tropical transformados em vadios

Poderemos contentar-nos em dizer : “a floresta amazónica é um bem da Humanidade”? Sim, é um bem da Humanidade, mas é preciso acrescentar : “Merecem aqueles que melhor a conhecem acabar em vadios?” E precisar : “Ameaçados pelo suicídio, o esgotamento, o craaque, a transformação em vadios, estes peritos internacionais chamam-se waiãpi, tecko, waiana, Boni, Bushinenge, Galibi, Palikour...”

Progresso, turismo, ecoturismo, etnoturismo e ambiente
O turismo não é uma panaceia, cf. Veneza, Bali, Marrocos, onde ele genera frustração e humilhação, que aliás os turistas nem vêem.
O turismo pode criar jardins zoológicos humanos em versão disfarçada. Nos Estados Unidos cria para os ameríndios, empregos de mulher a dias, isto é progresso? Para ganhar algum dinheiro o ameríndio veste um traje folclórico, só para uma fotografia.

Progresso e contacto
Os contactos interculturais são hoje inevitáveis. As sociedades dotadas duma superioridade técnica arrasante têm a responsabilidade de não arrasar. Sobre a beirinha, uma simples vibração chega para levar ao desequilíbrio.

O recrutamento dos funcionários territoriais poderia :

  • ser mais moderno e inspirar-se na polícia equestre canadiana ou na polícia Navajo (descrita nos etno-policiais de Tny Hillman, em que o herói é ao mesmo tempo, polícia e etnólogo, ler por exemplo “Lá onde dançam os mortos”).
  • Abrir-se de novo a estudantes, em preparação de mestrado ou tese de Etnologia, o que resolveria a crise de recrutamento.
  • aplicar modestos testes psicológicos, como é de regra para os que partem para trabalhar nos Polos ou outras comunidades restritas, a fim de favorizar as motivações, tais como “descoberta de outra cultura”, limitar as personalidades difíceis, as síndromes de perseguição, as motivações exclusivamente financeiras.
  • modestos testes de língua : línguas ameríndias e crioulas, que mais não fosse, para favorecer aqueles que estiverem prontos a investir-se, a descobrir e...menos inclinados a exigir a distribuição de pão fresco por avião.

    Polo reconhecido em saúde tropical
    A Guiana Francesa ambiciona, a justo título, tornar-se um polo de excelência em saúde tropical. Obtem resultados espectaculares em termos de publicações, pesquisa, cuidados telemedicina.. Mas a saúde é um todo. É um estado de bem-estar psíquico e social, não apenas físico (OMS). Pode uma população estar de boa saúde se for assolada pelo VIH, ou se resvala para bairros miseráveis, as favelas?
    Cf. O Brasil, Polo reconhecido em saúde tropical (Instituto Fiocruz, política piloto contra a SIDA), mas...um habitante em quatro sofre de fome, como reconheceu o próprio presidente Lula...,para metade da população são precisas oito horas de espera para ser visto durante três a cinco minutos, por um médico com falta de meios de diagnóstico, de tudo...as universidades situadas na Amazónia (Manaus e Belém) são consideradas de terceira ordem e não têm créditos...
    Cf. Os inuits : os países ricos não têm garimpeiros e apesar disso os seus ameríndios, totalmente inocupados, não estão de boa saúde : 30% de diabéticos e 70% de Alcoólicos em certos grupos.

    Encorajar a recuperação da água da chuva (cf. Fotos e ligações)
  • Na Tailândia vários milhões de lares recuperam e bebem a água da chuva.
  • Um estudo australiano demonstrou que as crianças que bebem água da chuva não tratada, não tinham nem mais nem menos gastroenterites do que aquelas que bebiam água da torneira tratada (Jane Hayworth, Perth, cf. Bibliografia – Bem-Estar Físico>Doenças Transmissíveis)
  • Ela é susceptível de prevenir as desenterias, que são um verdadeiro problema para os bebés waiãpi e teko, desenterias sem dúvida ligadas à água da ribeira quando esta não é recolhida perto da nascente. Um estudo epidemiológico é seriamente recomendável (fonte, centro e garantia).
  • ùE uma técnica que os ameríndios (tal como os tailandeses do Nordeste) utilisam duma maneira tradicional. Promovê-la e aperfeiçoá-la melhoraria a sua auto-estima, já muito por baixo e à beira da depressão. Todas as populações da Guiana podem utilizá-la e aperfeiçoá-la.

  • A caminho de bairros de miséria? Ou a caminho duma Síntese?
    Fazer com que os habitantes da Guiana no sua totalidade (e não só os ameríndios) escapem à desclassificação, ao esmagamento, quando, segundo a fórmula de Nathan Wachsel sobre os mundos medio e sul-americanos, ”eles se esforçam por criar, entre tradição deslocada e modernidade invasora, uma síntese intelectual ou religiosa querestituiria um sentido ao seu universo”.
    Recuperar orgulho e bom senso
    la santé menacée des amerindiens